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Vôo solitário,
Como solitária é a noite.
Cruzo miríades de estrelas,
Mas não me encontro em nenhuma.






 
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E lá se vai a minha vida para nova jornada.

Nômade de coração, mesmo que não queira, move-se de novo em busca de outros horizontes. Deixar para trás tantas coisas, mas com a certeza de cruzar com tantas outras mais...


04 Mar, 2007 - thomas



Os ventos da mudança batem ? minha porta...

Como é difícil abrir mão de certas coisas, em favor de outras! Mas por outro lado, como não?!? Deste porto já levo meus fardos e grilhões... Eis que chega a hora de abrir velas e Ao vento me amarrar...

(e agora valem em mim tantas palavras que acabo de dizer a outrém...)

Bem, daqui a 13 horas terei uma posição tomada. Até lá... Respire!


15 Feb, 2007 - thomas



Feche uma porta, abra uma janela!
Aspire o dia, inspire-se na noite!
Quantos ventos hão de passar
Antes que o tempo volte atrás?

Ser feliz é como não ser:
Não é o destino que nos faz um ou outro,
Mas a jornada...

Trace seus rumos! Descubra
Que dentro de ti há que haver
Mais que rosas e poemas,
Senão dores e angústias;
Mas que é da luz sem trevas?
Água sem sede? Amor sem perda?

Deixa que o vento te leve,
Que leve seja tu'alma...

Deixa que palpite o peito,
Pois que é assim que nos sentimos vivos
E é de pulsar por outro
Que se aprende a pulsar por si mesmo...

Leve o bom que houver em cada porto,
Mas não faça do porto a sua viagem:
Encontre alguém para navegar contigo!

E o destino... Que importa?
Importa que esteja lá,
Impávido e inatingível,
E que seja sempre o seu Norte,
Pois barco sem rumo é vida sem dono;
Mas que seja o destino como o horizonte:
Tão perto que nunca saia de vista,
Tão longe que nunca se alcance...


06 Feb, 2007 - thomas



Nossa, nunca coloco letras de músicas por aqui, mas essa mereceu:

"Quem bater primeiro a dobra do mar
Dá de lá bandeira qualquer,
Aponta pra fé e rema...

É, pode ser que a maré não vire
Pode ser do vento vir contra o cais
E se já não sinto os teus sinais
Pode ser to tempo acostumar
Será, morena?

Sobre estar só, eu sei
Nos mares por onde andei
Devagar dedicou-se mais o acaso a se esconder
E agora o amanhã cadê?

Doce o mar perdeu no meu cantar."

       Dois Barcos
          Los Hermanos!!!!!

Pois é, comprei esse disco porque ouvi um pedaço dessa letra na Fnac. Ok, estamos no meio do lixo cultural nacional, com bandinhas caindo ? s pencas cheias de pseudo-atitudes e modernismos. Até ouvir esse disco, Los Hermanos não era uma banda melhor que qualquer outra da "roda". E no entanto... Letras sensíveis, um forte cheiro de MPB, blues e samba, um português que oscila entre a gíria carioca e o erudito, e uma insistência em cantar em 6 contra 4 que ? s vezes fica banal, de tão repetida (ninguém é perfeito). Seja como for, bastante bom.


Peço ? chuva ser um contraponto ? dor;
À lua um porto onde atracar,
Ao sol um sem fim de me perder...

Respirar furacões ao vento,
Um sorrir resignado ? noite escura,
Como se dia fosse ? s avessas, mesmo que não...

Ao mar uma toalha.
À montanha um trago,
Talvez ? s nuvens, cavalos marinhos!

Peço ao sol que chova;
Que a lua em mim se atraque.
Que a dor se perca...


05 Feb, 2007 - thomas