Prados
E assim foi Prados...
Como tudo pode ser tão diferente! Como podem haver realidades tão dicotômicas num mesmo país? De um lado, a megalópole, os dragões que empestam o ar, a tensão da não-vida, o medo da própria, a miséria exstencial estampada em cada rosto. De outro, a tranquilidade, o gosto por pequenos prazeres, a quase resignação com o marasmo, mas mesmo esse tão mais intenso que a maior das noites paulistas...
A saudade já aperta antes mesmo de sair de lá. E parece que ainda existe um elo entre nós, neo-pradenses de coração. Senti tanto isso ontem ? noite... Mas não posso dizer se isso vai durar. Pode ser que o dia de amanhã me mostre um abismo que tenho medo de enxergar.
Deixei para ti tudo o que restou de mim.
Mas nem a ti reconheço mais.
Acho que me perdi, e não sei mais se me encontro. Mas não desisto fácil.
Pensar é conseqüência do desejo de ser humano...
Deixar comentário
This item is closed, it's not possible to add new comments to it or to vote on it