OER, 25/06/2001
Conjuguei teu nome no Pretérito
Mais que Imperfeito
Pois que já não podia ser o meu presente o seu
E assim construí em frases impontuadas
Uma canção
Que me seria cara
Se não fosse já tão natural.
Deixei a mágoa para os que a queriam.
Amanhã cumprirei a minha pena (sina?) não
como quem segue ao cadafalso, apenas expectador da própria desdita.
Mas eu diluí o fel deste vinho.
Sorvi-lhe o amargo como se doce, e silenciosamente busquei saciar-me com o pouco que me sobrou.
Acordei essa manhã,
Pensando ser ontem...
Mas não poderia,
A vida não volta atrás.
Acho que te desejei,
Mas já lhe quero ausente.
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